TOBAGO… O PORTÃO DO CARIBE

Saimos às 6h da manhã de Scotland Bay, rumo à Tobago, 75 milhas até Englishman Bay. Logo na saída pegamos ventos de 25 nós na cara, muita correnteza contra, em alguns momentos chegou a 4 nós, chuva e ondas… e eu que achei que ja era uma mulher do mar, não tomei remedinho e mareei… putz, quanto tempo que eu não me sentia mal… sacanagem. Depois de 4h de pauleirinha, resolvemos parar em Chupara Bay, ainda em Trinidad, ancoramos e aguardamos a natureza dar uma brecha, sem pressa, ficamos por lá durante 2h, tomei o mágico Meclin, demos um cochilo e depois levantamos âncora e… embora pra Tobago de novo. Chegamos à Tobago às 22h30 da noite, cansados. Ancoramos, comemos uma lasanha pronta (engana estômago) e fomos dormir… maior banzeiro, um bate bate, balança balança… putz que noite!

No outro dia, acordamos e pegamos o Zé pra reconhecer o território.

Praia legal, mas a água ainda não supera a Ilha Grande, Angra e Paraty… rsrsrsrs. Estamos em busca das águas azuis do Caribe. Na verdade, choveu bem na noite anterior, por isso a água está turva… vamos dar um desconto, vai! Rsrsrsrsrs.

Um barzinho charmoso e aconchegante. O melhor de tudo é chegar num lugar onde nunca estivemos, conhecer as pessoas, como elas vivem, conversar, com nosso inglês precário, mas isso tende a melhorar… rsrsrsrsrs, espero!… Chegar, sair, ficar, velejar, conhecer… é mágico!

Veja o que falta do que fazer faz com a gente… fotos bizarras. Rsrsrsrsrs.

Pedimos uma cerveja, isso a gente já sabe falar direitinho em inglês… rsrsrsrsrs, e ficamos curtindo o lugar, de lá dava pra ver o Andante, nossa casinha flutuante.

Almoçamos ai, tinha um prato com peixe ou frango, pedimos um de cada.

A comida é bem carregada no curry, ainda bem que não é coentro, esse negócio branco ai no prato se chama “roti”, é um tipo de massinha de farinha, eu acho… bem sem graça, batatas cozidas com grão de bico e muito curry, e do ladinho um refogadinho frio que parece aquela abóbora cabotian, mas na verdade não sei se é… tô chutando… rsrsrsr, e peixe grelhado… bom. Temos que experimentar os sabores locais, faz parte da experiência e a gente curte, mas realmente esse prato não tinha nada demais… rsrsrsrs.

Ah… outra coisa importante, por aqui, você chega em um bar ou restaurante, pede uma cervejinha e lá vem garçonete te pressinando pra fazer o pedido… ai ficamos pensando… “Não rola uma entradinha, um petisco, pra gente curtir mais o lugar?… a resposta é “não”, se quiser peça o prato, que são sempre individuais… o negócio é comer e dar o fora, senão eles ficam olhando com aquela cara de que estamos demorando demais… olôco, que saudade do “Bar do Português”!!! Rsrsrsrs…

Bora pra Charlotteville!!!

Essa vila lembra um pouco Abrãao, na Ilha Grande. Mais um lugar pra desbravar… ebaaa!

O lugar é pitoresco, as pessoas são mais amáveis que em Trinidad. Fizemos a imigração, foi tranquilo, estamos nos virando bem… rsrsrsrs, mas às vezes é engraçado. O Fer tá maluco com  tantas galinhas e galos caipiras que andam soltos pelas ruas, tá querendo botar uma na panela… rsrsrsrs, mas lá na Imigração tem um cartaz na parede dizendo alguma coisa sobre essas galinhas, preciso tirar uma foto pra traduzir, antes que prendam o Comandante… vai que aqui a Galinha é sagrada que nem a Vaca na Índia! Rsrsrsrs, já pensou!

Olha o Fer gastando o inglês pra comprar pão!

Pier em Charloteville.

Fer e Zé felizes… passeando… ahahahaha!

Fim de tarde… deslumbrante! Adoro isso!