No Domingo, alugamos uma van e fomos conhecer Grenada. Bem, Grenada ou Granada, foi descoberta por Cristovão Colombo em sua 3ª viagem em 1498 e permaneceu descolonizada por mais de 1 século. Os franceses se fixaram no século 17 e a Grã-Bretanha tomou a ilha em 1762, em 1974 Granada se tornou independente. Sua população é constituida por 80% de negros, descendentes de escravos vindos da África, que receberam uma educação franco-inglesa. Fui clara? Rsrsrs.
Essa é a turma de “brazucas” boa gente. Da esquerda pra direita – Kiko, Daniel, Cris, Rogério, Márcia, Marcos, Ross, Fer e eu.
Essa vai para o nosso vizinho (de Bauru) Luis Freitas, que aprecia um bom Rum. Visitamos a mais antiga destilaria de rum de Grenada, a Rivers Royal Grenadian Rum, desde 1745 produzindo essa bebida de teor alcoolico elevado e muito popular entre navegantes da antiguidade por ter fama de ajudar a diminuir o mal do mar (o enjôo)… putz, eu a mareada de plantão, acho que vou tomar rum então!!!.. rsrs.
Aqui conhecemos todo o processo de produção do Rum, que é muito parecido com o da nossa famosa cachaça que podemos conhecer nas destilarias brasileiras também.
Todo esse bagaço de cana vira combustivel e é colocado pra queimar e aquecer as caldeiras.
Como vocês podem ver na foto abaixo o trabalho ainda continua muito manual.
Aqui podemos ver as embalagens do Rivers Grenadian Rum, espero que tenham gostado. Eu, só com o cheiro do lugar fiquei meio lerdinha, esse rum tem 75% de teor alcóolico… putz, é forte pra caramba, você molha a boca e se transforma em um dragão, Aff!
Depois… uma parada para o almoço em um lugar indicado pelo motorista, claro… e detalhe, ele sentou-se na nossa mesa, na ponta e na melhor cadeira… rsrsrsrs, almoçou conosco e ficou nos observando durante todo tempo… ahahahaha, achei ótimo! Cultura é cultura.
Quando Grenada foi ocupada pelos franceses, plantou-se muita cana-de-açucar por aqui, por isso foram trazidos muitos escravos da África pra trabalhar nas lavouras de cana, quando o dominio passou pra Grâ-Bretanha, predominaram as plantações de cacau e hoje a maior parte da terra está reservada ao cultivo da noz-moscada. Grenada é conhecida como Spice Island, ou a Ilha dos Temperos, e é verdade, o perfume dos temperos está no ar da ilha. Tudo isso pra dizer que ainda se planta cana-de-açucar e cacau aqui e eles também produzem um maravilhoso Chocolate, amargo e encorpado, como podem ver na foto, comprei um com 71% de cacau e outro com 82%, bem amargo, mas delicioso! Tudo bem Mané… eu guardo um pedaço pra você… rsrsrsrsrsrs.
Ah… também fez parte do passeio uma visita a Cratera do Vulcão Gran Etang, extinto, claro… o lugar é muito bonito, como podem perceber na foto, logo atrás de nós, um lago, que é a cratera do vulcão, dizem que não é possivel medir a profundidade dele porque o fundo não é sólido, será que não tem fim?… bem, melhor não dar asas a minha imaginação… rsrsrsrsrs.
Aqui estamos literalmente na Cratera do Grand Etang, não aguentei e molhei meu pé na água do lago… é morna, ai que medo! Vamos embora daqui galera… vai que esse negócio começa a ferver, ahahahah!
Passamos pelas cidades de Grenville, Belmont e finalmente St. George’s, a capital de Grenada. Paramos na Port St. Louis Marina, num maravilhoso final de tarde. Será que o Andante ficaria bem preso nesse cunho?
Esse é um barco-escola alemão, cheio de meninos e meninas adolescentes… imaginem que experiência fantástica! Acho que eu adoraria… pois tenho percebido quanto conhecimento essa viagem tem trazido a mim e ao Fernando, a gente acaba sabendo muito sobre história, economia, geografia, religião, cultura de cada lugar que passamos de uma maneira natural e muito gostosa. Tenho sido influenciada pelo livro do Geraldo Tollens Linck, que a cada lugar que chegava, buscava saber tudo sobre a cidade ou pais que estava passando, isso me encantou… estou adorando aprender assim…
Quando eu disse um Maravilhoso final de tarde eu não estava procurando belas palavras pra escrever, foi realmente lindo. É impressionante como as cores quentes do entardecer preenchem o céu numa obra de arte diferente a cada dia… nessas horas eu tenho compulsão fotográfica, pois a cada segundo o céu muda de cor e eu fico querendo captar não só a melhor imagem, como a atmosfera desses momentos únicos… mas eu sei que é dificil. Putz, mas é demais!
A turma toda, curtindo esse momento depois de um dia muito proveitoso. É claro, que pra comemorar, cervejinhas geladas no bar da marina. Eita coisa boa!!! Ehehehe.
Fala verdade… não é uma pintura?
Terminamos a noite batendo papo e vendo esses enormes iates ancorados bem nas nossas vistas… parece um sonho, dá até medo de acordar… rsrsrsrsrsrs. Bendito seja o que ainda está por vir!
4 comentários:
Que bela postagem hein?!!!as construções tipicas são muito lindas,cheias de detalhes.gostaria de sentir o cheiro dos temperos.ja o rum o velho linck trouxe algumas garrafas que provei navegando de são francisco do sul a porto alegre na volta do plâncton do caribe.é muito forte mas saboroso.fico imginando os piratas que chegavam do mar de bico seco,após um tempão no mar.devia ser uma farra só. cuidado hein !!! pega pra valer!gostei da história local,que bom que estão aproveitando o livro,o velho deve estar façeiro.agora as fotos é de encher os olhos.demais!demais,demais!!!
feliz natal a todos !
abraços.
andré linck.
Que beleza! Rum, chocolate, especiarias. E os cenários: maravilhosos!
Realmente, o conjunto da obra é espetacular.
Divirtam-se e continuem vivendo e contando essa bela história.
Abracos.
Luis Freitas
Rum do Jack Sparrow!!! Ahuha! Q entardecer!!
Paula e Fernando..Feliz 2012 pra vcs..
beijos
Postar um comentário