Mais um dia em New York, que delicia! Acordamos cedo… dá pra perceber na minha cara inchada… rsrsrs. Friozinho de sempre… e pé na estrada… ou pé na Broadway.
Fomos ao Empire State Building, famoso arranha-céu com 102 andares, inaugurado em 1931, que durante mais de 40 anos foi considerada uma das estruturas mais altas do mundo, superada em 1972 pela Torre Norte do World Trade Center… depois da destruição das torres ele voltou a ser o edificio mais alto de New York, mas já superado pela Freedom Tower, em construção nos lugar das torres.
Apreciar a vista de 360 graus de Manhatan sem obstrução, é show de bola!
Esse é o Chrysler Building, é o edificio que considero o mais bonito de Manhatan.
Lá de cima do Empire State, localizamos o Madison Square Garden e quando saímos caminhamos mais um pouquinho e aí estamos.
Gente, a primeira arena de hóquei foi imaugurada em Fevereiro de 1879… Caraca! Eu não imaginava que era tão antiga assim… mas a atual estrutura só foi inaugurada em Fevereiro de 1968, tem capacidade para 20 mil pessoas nos jogos de basquete, 18 mil nos jogos de hóquei no gelo e 55 mil nos mega shows.
Olhem os astros que já se apresentaram no Madison… Luciano Pavaroti
Elton John
Madonna
Tina Turner
Judy Garland (a Dorothy do Mágico de Oz e mãe de Lisa Mineli) adoooro! Mas o que são essas pantufas Judy? Rsrsrsrs.
Curiosidade de fã: O rei do Rock, o insubstituível Elvis Presley, se apresentou por quatro vezes no ano de 1972, dois dos shows foram gravados e estão disponíveis em CD (“Elvis Recorded at Madison Square Garden” e “An Afternoon in the Garden”). As apreesentações no Madison estão entre os melhores shows de sua carreira e foi a única vez que o Rei fez shows na cidade de NY. Os quatro espetáculos tiveram lotação máxima, 55 mil pessoas.
Os famosos duelos do boxe com Mohamed Ali.
E os clássicos do basquete da NBA.
Ah… Brasileiríssima Ivete Sangalo também fez um show aqui… chiquérrima! Existe uma visita guiada pelo Madison que é imperdível, já fiz uma vez com a Gisele (minha cunhada), mas no momento não estava tendo… poxa vida… que pena! Tivemos que nos contentar com as fotos na bilheteria mesmo.
Eu e os gigantes do New York Knicks…
As estações de metrô são uma atração à parte, também famosas nos filmes, mas os túneis são antigos, então não fique prestando muita atenção nos trilhos, se não quiser avistar um rato ou mais passeando por ali, é melhor contemplar os cartazes nas paredes, os shows que eventualmente acontecem nas estações… fica a dica! rsrsrsrs.
Mapa na mão… e vamos caminhar! Estamos à procura do “Minetta Tavern Restaurant”, que fica no West Village. Dizem que lá tem um “tutano de boi gratinado” e a lombriga do Fer já está gritando… ele adora essas coisas diferentes.
Bingo! Encontramos!
Não sabíamos o nome do prato em inglês, mas arriscamos com um dicionário na mão e acertamos… ai está a iguaria. O nome do prato é “Roasted Bone Marrow”
O prato é realmente diferente e delicioso, acompanha um molhinho de vinho com cebola (eu acho) e torradas. Quando chegou em nossa mesa, foi cobiçado pelas pessoas das mesas ao lado, que ficam bem próximas umas das outras. O ambiente é agradável e o atendimento simpático e cortez. Vale à pena conferir. Mas como a gente ainda queria ir em outro restaurante, comemos apenas a entrada neste… rsrs.
O ”Da Silvano” era o nosso próximo destino gastronômico, fica bem pertinho e dá pra ir a pé… essa é a idéia, caminhar… rsrs.
Logo que chegamos, o garçom que nos atendeu, perguntou se éramos brasileiros, nos trouxe outro garçom também brasileiro para nos apresentar, muito simpático, explicou alguns pratos e nos fez algumas sugestões. Nos enviou de cortesia uma entrada deliciosa de mussarela de búfala, manjericão e um tomate de uma variedade diferente, que nós não conheciamos, muito saboroso e leve!
A sugestão maravilhosa do garçom foi “Ossobuco com Risoto à La Milanesa”… meu Deus!
Por coincidência, nosso amigo Murilo Coube, que está morando em Milão, disse em um recado no blog, que quando estivermos por lá ele vai nos levar pra comer justamente esse prato. Eu queeeeeeero de novo Murilo!!!
Divino! Eu fui aos céus experimentando esse prato, temperos equilibrados e com extrema harmonia, risoto cremoso e carne macia… e o queijo parmesão ralado na hora, direto no prato… demais pra mim! Um show de sabor e textura! Quero mais! Mais uma dica, “Da Silvano”, ambiente acolhedor, ótimo atendimento e comida excelente.
Depois de nos deliciarmos com um almoço divino, fomos caminhar no bairro onde estávamos, o West Village, passamos pelo Blue Note, uma das mais famosas casas de jazz de NY.
Era Sexta-Feira e a cidade já estava em clima de final de semana, agora no Greenwhich Village, fomos até a Washington Square Park…
Esse é um lugar singular, sempre frenquentado por artístas e gente descolada. Eu particularmente adoro essa região, que é mais tranquila e charmosa, longe da barulheira do centro, que também tem seu encanto, é claro.
Muitos shows acontecem simultâneamente na praça, sem que um atrapalhe o outro, eu diria que é uma miscelânia organizada. Na foto acima, uma moçada tocando jazz.
Muita diversidade e qualidade nessas apresentações que vão desde um piano de cauda, com alguém tocando musica clássica e uma senhorinha simpática fazendo pose e compondo o cenário…
à essa banda de senhores…
… tocando blues.
É um lugar mágico e quando menos esperamos nos pegamos parados só contemplando, obsevando as pessoas, os artistas… o tempo passar. Que delicia!
Como eu já disse e repito – caminhar por New York é o melhor passeio.
Estamos felizes, com uma sensação enorme de estar vivendo plenamente… é como se estivéssemos com as rédias de nossas vidas em nossas mãos… temos que nos beliscar de vez em quando, rsrsrs. É dificil explicar… mas é bom demais!
Agora sim, o McSorley’s, pra contar essa parte da viagem preciso voltar alguns anos… rsrsrs. Senta que lá vem história… Bem, há uns 6 ou 7 anos, um cliente do nosso bar (Bar do Português), o amigo Jair Veiga, conhecendo nosso interesse por lugares, ou melhor bares antigos, nos falou sobre esse bar em NY e disse que se um dia fossemos pra lá teríamos que visitar. Pronto Jair! O dia chegou! Nunca precisei anotar nada sobre esse lugar, tamanha era a minha curiosidade em conhecê-lo, os dados que eu precisava pra chegar até ele estavam guardados em minha memória… o resto o Google deu um jeito… rsrsrs.
Gente, o bar funciona sem interrupção desde 1854, ou seja, são 158 anos de portas abertas e preserva tudo como antigamente. É uma viagem no tempo e na história… “Bar é Cultura”… acreditem!
Pra vocês terem uma idéia, somente a partir de 1970 as mulheres puderam frequentar o McSorley’s, até então um lugar restrito exclusivamente ao público masculino, que injustiça… certamente nós viemos abrilhantar a história do lendário bar… rsrsrs.
Ao entrar por esta porta centenária, com as marcas do tempo e a energia das pessoas que por aqui passaram, começamos uma deliciosa viagem ao passado.
Eles produzem a sua própria cerveja, em duas variedades, a black e a light, curiosamente a light é mais forte, talvez o nome esteja relacionado a cor e não ao sabor, mas a black… hummmm, é deliciosa e muito leve. Vale lembrar que eles produzem essa cerveja, com a mesma receita há mais de 150 anos, não é demais!!! Ah… se você quiser tomar qualquer outra bebida, o McSorley’s não é o seu lugar, o máximo que vai conseguir é uma Coca Cola.
A mobilia, o balcão e muitos outros detalhes são extremamente antigos o que empresta ao lugar uma enorme magia e a sensação de estarmos vivendo no passado. Dá uma olhada na geladeira (foto acima).
Ah… não se assuste ao pedir duas cervejas e receber quatro canecas, é assim mesmo, lá uma são duas, não sei explicar porque, mas não era happy hour, ficamos até tarde e é assim que eles servem.
Então toda vez que pediamos duas, ficávamos com quatro canecas dessas cheias em nossa frente… ahahahaha. Demais! São U$5 cada duas canecas e você não tem a opção de pedir a metade… eita coisa boa!
O Fer com o cotovelo no balcão, ficava viajando nas histórias que devem ter acontecido por aqui, pessoas importantes certamente passaram por esse lugar, apoiaram seus cotovelos nesse balcão e pediram uma cerveja ou mais, como estamos fazendo agora.
Eles mantém o antigo costume de jogar serragem no chão, para absorver a cerveja derramada.
O cardápio está escrito em uma lousa velha no lado dentro do balcão.
Não tenha pretensões de ser bem atendido, os garçons são extremamente mal educados, o que é uma pena, no balcão com muito custo você consegue um olhar simpático, mas nas mesas pode esquecer.
Certamente o lugar oferece um atrativo maior que seu impiedoso atendimento, senão não teríamos passado horas por lá. Fica a dica… McSorley’s Old Ale House, pra quem gosta de boteco, história e coisas antigas, é o lugar!
Muito felizes e até com pena de ir embora, mas valeu o passeio! Agora, caminho de volta!
2 comentários:
Epa, epa epa!!
Eu conheço esse ossobuco!!
Agora vou ter que pesquisar outro prato tradicional por aqui viu...
Talvez uma carne a la Fiorentina, um queijo burrata, costeleta a milanesa... hahaha
Que legal que vocês já comeram, é bem parecido mesmo!
Adorei o post de NY, parabéns!
Paulinha e Fernando
Tenho que ler as postagens de vocês comendo ou bebendo alguma coisa, pois começo a salivar de vontade ...rsrsrsrsrsrsrsrsrsr
Muito legal conhecer esses botecos antigos, deve ter muita história por lá !!!!!!
Fico imaginando a cara de lumbriguento do Fernando aguardado a comida, deve ser igual a dele esperando o nhoque de fruta pão com galinha na ilha né rsrsrsrsrsrsrsr
Já estou esperando anciosamente novas postagens e fotos com relatos !!!!
abraços
Saudades
Mauricio e Sílvia
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